O Atelier de Jesus Fernandes fica Ribeirão da Ilha, à esquerda de quem segue na direção Sul.
Seus trabalhos são exercícios de paciência tais quais os dos copistas medievais.
Jesus trabalha sob encomenda e algumas vezes tem que se ausentar de Florianópolis por conta deles – puro amor à arte.
IMAGEM DESTACADA – Detalhe de uma fonte executada pelo artista Jesus Fernandes.
ENDEREÇO – Rod. Baldicero Filomeno, 7655 – Ribeirão da Ilha, Florianópolis – SC, 88064-002.
e.mail – fernandesart26@yahoo.com.br
Fone: (48)3304-6108 / (48)8813-8479 / (48)9990-3165.
1 – UM TRABALHO QUE REQUER MUITA PACIÊNCIA e TÉCNICA
A obra de azulejaria do restaurante Ostradamus é de sua autoria, bem como um painel colocado na cafeteria Tens Tempo (do outro lado da calçada do restaurante), do qual gosto muito por seu significado – o Sr. Jaime Barcelos, proprietário do Ostradamus, homenageou seus funcionários devidamente uniformizados, retratando-os em uma Santa Ceia ao lado do xará (com o devido respeito) Jesus.
Com referência às suas obras, melhor apreciá-las do que comentá-las. Clique aqui e veja o artista em plena atividade.
2 – UM POUCO DE HISTÓRIA
Em em viagens à Portugal e Espanha, aprendi que a origem dos azulejos é egipcia, embora soe um pouco estranho porque sempre nos reportamos a Portugal ao nos depararmos com revestimentos internos e externos de residências, igrejas e prédios aqui no Brasil. Cito como exemplos São Luiz do Maranhão e Alcântara, onde vemos este tipo de material decorativo, abundantemente.
3 – UM MERGULHO RASO NESTA HISTÓRIA
Porém, esta idéia faz sentido e vamos fazer um pequeníssimo mergulho nesta história.
Foram os árabes que levaram a técnica para a Península Ibérica no século XIII. e foi justamente nesta época que D. Manuel tomou conhecimento dos azulejos em uma viagem que fez à Espanha em 1400. Foi Sevilha o ponto de partida para que Portugal começasse a fabricar azulejos a partir de 1560, embora utilizassem a técnica italiana conhecida como faiança.
A história a respeito das pinturas nos azulejos – o termo azulejo vem do árabe “al-zulaich”-, que chegam até a contar fatos verídicos, prima por requintes e torna-se muito longa. Por este motivo, incluí os links que seguem abaixo, onde você ficará surpreso em saber como migraram para o Brasil. Saiba muito mais a respeito desta evolução clicando aqui e aqui.








4 – NOTA
Evidentemente, que não poderia terminar esta postagem sem agradecer ao grande artista Jesus Fernandes, que continua abrilhantando endereços comerciais e residenciais com sua arte, principalmente em Florianópolis – cidade povoada por portugueses, que ao chegarem ocuparam terrenos à beira-mar. E como não poderia ser diferente, um desses povoados passou a se chamar Ribeirão da Ilha, endereço do artista.
Quando digo que nada acontece por acaso…
EM TEMPO – Clicando neste link, você conhecerá os nomes das diferentes técnicas de trabalhar os azulejos, incluindo os mosaicos muito comuns em um país fantástico chamado Marrocos.
RECANTO CHARMOSO E CHEIO DE ARTE E HISTORIA E O QUE NUNCA FALTA EM FLORIPA.
Concordo plenamente, Rosinha. Bjks.
Lindo trabalho! Um lugar mágico com certeza! Ótimas fotos! Parabéns!
Obrigada, Marcelooo! Que bom que gostou. O atelier de Jesus é maravilhoso. Seus trabalhos são dignos de muitas reportagens.
Obrigada por sua passagem aqui no blog.
Beijocas da Marilia.
Obrigada por estar usando esse “novo” recurso do blog. A estréia foi sua e por isso receberá um prêmio do Istepô. Aguardem! Bjks e obrigada.
Marcelo, o Ribeirão é um dos bairros preferidos por mim. Adoro o Ribeirão, um dos bairros onde começou a colonização da ilha. É lindo! Obrigada pelo comentário. Bjks em todos.