1 – UM POUCO DE HISTÓRIA
Tudo começou em 1996, quando os proprietários da FLUSS HAUS começaram a fazer pães, roscas e biscoitos (bolachas, para os sulistas) decorados, tradicionais em famílias de origem alemã.
Estes biscoitos não faltavam na mesa do café em casa de minha avó materna e de meus tios.
FOTO DESTACADA – Entrada do Restaurante da Fluss Haus.
Nem todos os caminhos levam à Fluss Haus, é verdade, mas isso não importa. O importante é chegar e o mapa que segue abaixo poderá lhe dar uma noção. Afinal, GPS serve prá que?
2 – COMO CHEGAR
Saindo de Florianópolis, a viagem dura cerca de 2.00 horas para percorrer 130 km. Isto porque 30 km são de estrada de chão de mão dupla com muita curva e dirigir neste trecho requer muito cuidado.
3 – O TRAJETO COMEÇA
pela BR-282 em direção à Santo Amaro da Imperatriz/ Rancho Queimado.
Na confluência com a SC-435 siga em direção à São Bonifácio. Você não precisa ir até São Martinho, porque senão terá que retornar 11 km.
A distância é curta e, caso erre o caminho, não haverá problema. Pense que um baita buffet de comida alemã o aguarda para abastecê-lo e só isso já bastará para criar ânimo e retornar numa boa.
Bote a cabeça prá fora do automóvel, empine o nariz e acompanhe o aroma dos assados fumegando nas panelas que você chega lá. Eu garanto.
4 – COMO CHEGAR MAIS RÁPIDO POR UMA ESTRADA MELHOR
Há um site que mostra o roteiro de Florianópolis à São Martinho pela BR-101 + SC-475 + SC-435. São 166 km. A distância é maior, mas a estrada é melhor e você chega mais rápido.
Aconteceu que, até que a ponte de Laguna ficasse pronta, o trânsito engarrafava e aí complicava. Clique aqui para pesquisar. Nesta rota, você sairá de Florianópolis em direção à Laguna e, posteriormente, seguirá para Armazém. Logo depois está São Martinho.
Agora a ponte ficou pronta, o trânsito flui, mas… quem vai por Tubarão corre o risco de pegar um pouquiiinnnho de engarrafamento ou trânsito lento por conta do Tunel do Morro do Formigão nesta cidade. Repito: talvez!… você encontre uma situação dessas. Talvez!
5 – SÃO BONIFÁCIO, TERRA DAS CACHOEIRAS

6 – SONHO DA FLUSS HAUSS
mudar a história da comunidade, gerando empregos e renda sem limites de crescimento para que São Martinho seja conhecido por todos. E sempre pensando no futuro sem perder as tradições do passado”.
Já mudou tudo Sr. Feuser; já mudou tudo. A Fluss Haus já consta do mapa do Google!…
Os Feuser (Srs. Lindomar Luiz e Maria Salete) sentiram que viver em função da lavoura tornava-se cada vez mais difícil e partiram para nova atividade: literalmente, botaram a mão na massa e começaram a vender seus produtos de porta em porta.



O forno utilizado era à moda antiga, de tijolos, e a família trabalhava de 18 a 20 horas por dia para não deixar nenhum pedido em falta. Desnecessário dizer que o crescimento que alcançaram foi tamanho, que os Feuser decidiram então abrir a propriedade à visitação e colocaram seus produtos à venda. Felizmente, já não precisavam entregar em domicílio e, aos poucos, foram ampliando as instalações até construírem a fábrica de bolachas artesanais em 2006. Hoje em dia também produzem geléias e doces, todos fabricados com frutas de seu pomar e vendidos na loja de produtos coloniais – queijos, salames, licores e lembranças -, ao lado do restaurante.




7 – O MOVIMENTO DA FLUSS HAUS
O Café Colonial serve mais de cinco mil refeições por mês, abrindo só aos sábados, domingos e feriados nacionais! Recebe em média quinze mil turistas mensalmente em um espaço organizadíssimo que comporta 350 pessoas. A empresa emprega setenta e cinco funcionários fixos e mais trinta e cinco que prestam serviço temporário em fins de semana e na manutenção da casa. Por este motivo, reservar seu lugar é fundamental.
8 – DÚVIDA CRUEL: O QUE VOU COMER?
O buffet, onde predomina culinária típica alemã, e não poderia ser diferente, é variado e farto.
A apresentação e o perfume desprendido dos pratos sugere o sabor delicioso conferido na primeira garfada. Apenas alguns pratos são servidos por um funcionário – é a carne vermelha e os joelhos de porco e pernil assados, devido ao corte efetuado na hora.
9 – GUEMÜSE e SPÄTZLE
também não poderiam faltar. Se você não sabe do que se trata, veja as receitas clicando nas palavras.
Em duas longas mesas estão servidos os pratos salgados; em uma terceira, as sobremesas decoradas com detalhes à moda alemã. Café (com ou sem leite), chás e suco de laranja estão à disposição para que as pessoas possam se servir à vontade. Laranja colhida na propriedade, livre de agrotóxicos – que fique bem frisado.
Tudo isso por R$35,00 (trinta e cinco reais) por pessoa e mais o ótimo atendimento.





EM SENTIDO HORÁRIO (senão não dá prá explicar) e COMEÇANDO PELO NORTE DO PRATO: “mareco” – assim mesmo, com um “R” só; bolenta frrrita beeemmm crrocante; spätzle (delícia) com molho de carne; amostra de salsichões brrranco e fermelho; burrrê de maçã. Diante de um prato desses, amiga: segure na mão do seu deus e vai!
OBS: O recheio do marreco estava supimpa! Estava prá inglês nenhum botar defeito.
10 – NOTA!
Interessante ressaltar que não há propagandas da Fluss Haus em emissoras de rádio ou TV. Os visitantes são os próprios divulgadores tal qual estou fazendo agora.
11 – O QUE VOCÊ ENCONTRARÁ NA FLUSS HAUS
A propriedade é cenográfica devido aos cuidados.
O jardim lateral dispõe de um lago onde nadam patos e marrecos. Pavões, cisnes, e um casal de avestruz fica em cercados.
Um riacho repleto de carpas passa pelo jardim da frente do restaurante e uma roda d’água transmite em natural FM aquele barulhinho gostoso de chuva caindo do telhado.
No outro lado da estrada está a pousada dos Feuser, com estacionamento próprio.
As carpas podem ser alimentadas com ração apropriada, vendida a R$1,00 a porção. Não é à toa que estão gordas e longas, algumas até parecendo em tamanho com robustas tainhas.
Na volta para Florianópolis uma parada na Gruta Bom Pastor, na beira da estrada, para agradecer a Deus por este momento lindo em família e pela fartura de alimentos.
Para quem tem dúvidas se a viagem vale à pena, digo-lhe que é um presente que você se oferece.
Parabéns pelo blog. Deu- me água na boca esse “mareco” . Na minha lista na próxima viagem ao sul.
Miga!!! Que bom me comunicar com você por aqui. Este lugar é fantástico. O recheio do maReco estava maravilhoso. Sou suspeita para falar porque adoro marreco assado, um de meus pratos prediletos. Agradecida por sua presença aqui no blog. Lindo domingo, Edith. Obrigada. Marilia.
Minha amiga querida, me veio lágrimas nos olhos ao ver tantas coisas bonitas, um mar maravilhoso restaurante, paisagens enfim:
Você é fantástica!!!!!!! , seu BLOG realmente é qualquer coisa de espetacular! Suas dicas estão sendo perfeitas, não dá para se perder no caminho. Beijihos e siga em frente.
Miga, obrigada pelas palavras carinhosas e incentivadoras. Qualquer sugestão é bem-vinda. Disponha, a casa é sua.
O portal de entrada lembra o de Joinville, as paisagem parecem de outros tempos e as comidinha de nome esquisitos huuummmm .
Rosinha, veja você: ida e volta, viajamos 260 km só para almoçar comida alemã. Haja disposição. Aprendemos com meu saudoso pai. Bom demais. Bjks.
Vale a pena voltar lá pois já tem mudanças, principalmente na parte externa com a criação de um mini zoológico.
Com certeza ótima opção para um dia TOTALMENTE diferente da sua rotina a começar pela natureza ao redor.
Bom dia, Kamila! Muito obrigada por sua sugestão. Na verdade, fotografei esse mini zoológico, mas as fotos ficaram muito ruins. Independentemente disso, voltarei lá, com certeza. Vira e mexe quem está lá é meu irmão, que mora em Florianópolis. Mas como também estou em Floripa constantemente, será uma grande satisfação retornar à Fluss Haus. Abraços!